segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Chocolate para soldados nas Grandes Guerras




Durante a 1ª grande Guerra Mundial, a expansão das indústrias chocolateiras dos EUA, teve uma pausa, pois foram feitas restrições às exportações do produto para que os tabletes fizessem parte da ração de emergência dos soldados americanos em serviço, o que não deu o resultado esperado: O chocolate era irresistível para que ficasse guardado por muito tempo sem que fosse saboreado pelos soldados, que raramente o guardavam para uma crise futura. Normalmente, devoravam os tabletes rapidamente ao menor sinal de fome.
Já em 1934, inventaram uma fórmula de ração à base de chocolate, muito energética, mas pouco atrativa ao paladar. Era uma mistura de chocolate, açúcar, leite em pó desnatado, manteiga de cacau, vanilina, aveia e vitamina B1, batizada de “Ração D”, o que possibilitava terem uma dieta, nutritiva, de poucas calorias. Por isso, estes tabletes obtiveram muito sucesso durante a segunda Grande Guerra Mundial.
Enquanto durou a guerra, a Hershey produziu cerca de meio milhão de tabletes por dia, o que lhe valeu o prêmio Army Navy por sua contribuição.




O chocolate fazia parte das frentes de batalha e dos lares dos soldados, já não era apenas considerado como um afrodisíaco ou sagrado na época dos astecas,nem o delicioso alimento,mas sim era altamente recomendado como um forte e incomparável repositor de energia.
No final da guerra, as restrições impostas na distribuição do chocolate chegaram ao fim, e as indústrias chocolateiras, voltaram a aumentar a produção e a tornar-se num dos produtos mais populares do mundo.

Esta e as outras postagens anteriores foram pesquisadas e escritas  por: Ligia M. Lo Re
Fotos pesquisadas da Internet